Equipe do RJ Transplantes realiza palestra de conscientização sobre doação de órgãos e tecidos

Colaboradores de Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) participaram, na quarta-feira (17), de palestra de sensibilização e conscientização sobre a doação de órgãos e tecidos realizada pela equipe do RJ Transplantes no auditório da sede. Com diversas atividades lúdicas, o evento também contou com as palestras do médico Lucio Pacheco, chefe de transplante hepático e transplantado de fígado, e do piloto de motocross Gabriel Ferreira Montenegro, que realizou um transplante de fígado em 2015.

“A doação no Brasil está centrada no princípio do altruísmo, por isso é tão importante reforçarmos a mensagem de cooperação e avisarmos às nossas famílias. Nossa missão é acolher as famílias que estão passando por um momento de muita dor ao perder um ente querido e fazer de tudo para ressignificar esse momento, estimulando o sim à doação. Hoje, queremos sensibilizar os colegas da SES-RJ para que possam ser multiplicadores da importância deste ato de amor ao próximo”, disse o coordenador do programa RJ Transplantes, Alexandre Cauduro.

As enfermeiras Bianca de Almeida, Lindalva Souza Guedes e Maria Cleidinete Surica e a pedagoga Vera Léa Camelo, que integram o projeto “Doe + Vida”, também esclareceram diversas dúvidas sobre a doação de órgãos e tecidos. De acordo o Sistema Nacional de Transplantes (SNT), o Brasil tem 58.908 pessoas na lista de espera por um órgão. No estado do Rio de Janeiro, 5.630 aguardam por uma doação.

Em um momento muito emocionante, o médico Lucio Pacheco relembrou a sua trajetória como médico e também paciente que aguardou por um órgão na lista de transplantes. “Gostaria muito de agradecer à família que me doou o órgão. Hoje, sou uma pessoa muito melhor, cuido mais da minha saúde. Completei 3 anos de transplantado. Após a minha doação, já realizei 170 transplantes. Não era para estar aqui hoje e sou muito grato”, disse Pacheco, que emocionou a todos os presentes. O piloto Gabriel, que foi paciente de Pacheco, também resumiu o sentimento de ter recebido um órgão. “Cada dia que abro o olho e estou vivo, sei que existe um pedaço de alguém dentro de mim”.