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Agosto Dourado: Hospital da Mulher Heloneida Studart recebe ‘mamaço’ para incentivar a importância da amamentação

26/08/2025

Gestantes, puérperas e mães participaram, nesta sexta-feira (22), de um ‘mamaço’ no Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart (HMulher) em prol da valorização da amamentação. Durante o mês “Agosto Dourado”, a campanha lembra que o leite materno é um alimento completo para o recém-nascido, reforçando o vínculo entre a mãe e o bebê. Além do ato coletivo, diversos serviços foram oferecidos a todas as presentes no espaço aberto à comunidade, que foi montado na entrada principal da unidade. Cerca de 50 mulheres participaram da ação, que também teve ampla adesão dos funcionários.

“Minha maior alegria é ver um evento como esse, que reforça o direito da amamentação. A Secretaria de Estado de Saúde vem buscando, de forma permanente, valorizar o ato da amamentação, inclusive para a mulher que trabalha, por meio das nossas salas de apoio à mulher que amamenta”, disse a secretária.

Além da secretária Claudia Mello, a solenidade de abertura contou com a superintendente de Atenção Primária da SES RJ, Halene Armada; a coordenadora da área técnica de Aleitamento Materno da SES-RJ, Conceição Monteiro; o diretor executivo da Fundação Saúde, Paulo Ricardo Lopes da Costa; a diretora administrativa da FSERJ, Renata Maia; o diretor do Hospital Estadual da Mulher Heloneida Studart, João Ricardo e a responsável pelo Banco de Leite Humano da unidade, Camila Alves.

Equipes da SES-RJ e do HMulher tiraram dúvidas sobre o aleitamento materno e a doação de leite humano e prestaram esclarecimentos sobre os cuidados no pré-natal e no puerpério. Serviços de estética e ensaios fotográficos também foram oferecidos durante a ação.

A policial militar Raquel Carvalho, de 39 anos, moradora de Japeri, mãe de Samuel, de oito meses, faz parte da rota regular de doação do Banco de Leite Humano da unidade. Ela recebeu uma homenagem da secretária Claudia pela doação constante de leite humano.

“Sou doadora de leite desde os três meses do Samuel. São muitas crianças que precisam, especialmente os prematuros. Doar é um ato de amor que salva muitas vidas”, afirmou Raquel.

Mãe de Aurora, Jessica dos Santos Pedro, 31 anos, moradora de São João de Meriti, deu à luz a bebê no HMulher. “Ela nasceu prematura e ficou internada na UTI. Tinha um pouco mais de um quilo. Pude amamentá-la e tenho certeza de o leite materno fez toda a diferença em sua recuperação”, explicou Jessica. Atualmente, Aurora está com mais de três quilos.

Moradora de Nova Iguaçu, Gleici Candido, de 39 anos, está com 35 semanas e participou da pintura obstétrica. Mãe de quatro meninas, ela está à espera de Pedro, seu primeiro filho. “Estou perto do parto e muito ansiosa. Todas as minhas filhas foram amamentadas até os dois anos. Quero fazer o mesmo com o Pedro”, ressalta Gleici.

Além de incentivar este ato de amor, o evento também chamou a atenção para a importância da doação de leite humano. O segundo maior Banco de Leite Humano da Baixada Fluminense atende hoje aos bebês prematuros internados no bloco neonatal da unidade. Conta, atualmente, com 22 doadoras e precisa expandir os seus estoques.

“Amamentar é fundamental para a saúde da mãe e do bebê. Cada gota importa, é importante colaborar com os bancos de leite humano”, ressaltou a responsável pelo Banco de Leite do HMulher, Camila Alves.

Na ocasião, também foi comemorado um ano da inauguração da sala Multivioleta da unidade, que conta com quase 400 mulheres assistidas pela equipe multidisciplinar dedicada ao programa, que presta o acolhimento às vítimas de violência. A iniciativa faz parte do programa do governo federal, ‘Antes que Aconteça’. O evento acontece durante o “Agosto Lilás”, que visa conscientizar e combater a violência contra a mulher.

A paciente Cristiana Rodrigues de Souza, de 41 anos, moradora de Belford Roxo, recebeu alta após três meses de tratamento no espaço. Ela foi atendida pela equipe multidisciplinar após sofrer uma violência sexual. “Estava com depressão profunda quando cheguei aqui. Foi um período muito difícil, mas fui acolhida e hoje permaneço em acompanhamento após a alta”, lembrou Cristiana.

Atualmente, no Rio de Janeiro, o programa é coordenado pela SES-RJ, em parceria com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e a Secretaria de Estado de Segurança Pública que, por meio da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher de São João de Meriti, encaminha os casos para a unidade.

Fotos: Maurício Bazílio/SES RJ

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